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Por trás das cortinas

O responsável pela iluminação Douglas Chinaglia  ajustando as luzes do espetáculo Para a maioria do público o teatro funciona somente quando abre suas portas. Quando o espetáculo acontece e tudo ocorre de forma magnífica, sempre glorificamos os atores, diretores e músicos. Fecham-se as cortinas, a peça acaba e o público vai embora satisfeito. Neste momento eles entram em ação mostrando seu talento na arte de guardar e proteger, limpar e preservar as dependências, administrar e agendar as peças, iluminar e sonorizar os espetáculos e cuidar da energia de todo o teatro. São tarefas realizadas não só no calor da apresentação da peças, mas sim cotidianamente, semana a semana, mês a mês e dia a dia. Na rua eles passam despercebidos e anônimos, porém seus estrelatos estão atrás das cortinas, com cada um cooperando para que teatro funcione adequadamente e possa proporcionar a alegria, a emoção e o riso. O guardião dos portões Há quatro anos no teatro, o porteiro Luís Antôn
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Maestro da batuta de ouro

Músico contribuiu para o desenvolvimento do ensino de música em Araras e para formação da Corporação Musical Maestro Francisco Paulo Russo, atuante até os dias de hoje Baluarte e propagador da arte em Araras, o Maestro Franscisco Paulo Russo nasceu em Nápoles, na Itália em 21 de agosto de 1882. Aprendeu música em Nápoles e em Pizo, na Calábria, com o nobre maestro Jacob Percy. Em 1895, aos treze anos, veio pra o Brasil e ainda muito jovem se estabeleceu em Araras. Além de trazer seu conhecimento musical também contribuiu com sua força de trabalho, e começou a trabalhar como barbeiro, abrindo o Salão “Brasil”, localizado na Praça Oito de Abril. Desbravador da música e de personalidade artística multifacetada ministrava aulas de piano, teatro, e dramaturgia. Teve trabalho intenso com teatro em Araras criando o grupo de teatro amador “Grupo Dramático Operário” e a “Sociedade Recreativa de Danças”. Em dois de setembro de 1926, criou o curso de piano em Araras, e foi responsável t

Jornalismo na internet: Agilidade versus credibilidade

“ O jornalismo online ainda sofre muito com qualidade de texto e análise”- Suzana Singer, ombudsman da Folha de S. Paulo A plataforma online transformou a maneira de informar e definiu os novos rumos da difusão de notícias. Na internet, o furo jornalístico ganhou mais velocidade e os leitores podem acompanhar os fatos em tempo real. Além disso, outras características mais evidentes desse tipo de jornalismo são a maior interatividade do leitor, pois esse pode interagir com outras pessoas ou até com o próprio jornal. Há também uma customização ou personalização do conteúdo com o leitor escolhendo o que quer ler na hora que quiser. A hipertextualidade aumenta a variedade de possibilidades de se ver a notícias com o texto acompanhado de vídeos, sons e imagens linkadas a outros sites. Porém, por ser ágil e instantâneo, o jornalismo online ainda sofre com qualidade de texto. Em entrevista concedida ao Mídiavisão a ombudsman da Folha de S. Paulo Suzana Singer reforçou essa opini

Cicloturismo: Aventura em duas rodas por um dia

Modalidade ganha cada vez mais adeptos que querem fugir do stress do dia a dia  Por Horácio Busolin Júnior Mesmo em meio à cana é possível encontrar  áreas preservadas na região rural de Araras Créditos: Horácio Busolin Júnior “Bom dia, Grupo Café com Pedal, vamos acordar, levantar e pedalar. E para quem chegou agora nem vá dormir. Tome um banho, pegue a bike e vamos passear” – Mensagem enviada por João Luis Mendes, coordenador do Grupo de cicloturistas Café com Pedal de Araras. O sol ainda nem nasceu. São 5h20 da manhã do domingo dia 21 de abril, Dia de Tiradentes e o grupo de cicloturistas de Araras Café com Pedal já se prepara pra mais uma jornada de emoção, aventura e adrenalina. O grupo conta com 100 ciclistas registrados e foi criado por João Luis Mendes, bancário e ciclista inveterado, que se apaixonou pela bicicleta há oito anos. Criado em 2011, o grupo vem ganhado novos adeptos, sejam eles ciclistas amadores ou profissionais. O nome Café com Pedal surgiu po

Além do que se vê

Fotógrafo e radialista cegos rompem as barreiras do improvável e provam que a inclusão de deficientes no mercado de trabalho da comunicação é possível Fernando Carvalho fernandocarvalho@yahoo.com.br Horácio Busolin Júnior horacinhojor@yahoo.com.br Citando José Saramago, “É uma grande verdade a que diz que o pior cego foi aquele que não quis ver”. Essa cegueira branca na qual Saramago usa como alegoria no livro “Ensaio sobre a cegueira”, pode ser aplicada no dia a dia quando as pessoas passam a não reconhecer a capacidade de pessoas com deficiência de ingressar no mercado de trabalho. No Brasil, segundo dados do Censo Demográfico de 2010 divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 45.606.048 milhões de pessoas declararam ter pelo menos uma das deficiências, o que corresponde a 23,9% da população brasileira.          Outro dado que chama a atenção e preocupa é de que desse total, 53,8% (23,7 milhões) das pessoas declaram estar desocupadas