As novas regras do TSE que constam na lei eleitoral 9.504/97, assustaram boa parte dos humoristas. Infelizmente, vamos perder muita piada boa sobre essa eleição, porque segundo as novas regras fica vetado qualquer tipo de piada que degrade ou ridicularize qualquer candidato ou partido político. A lei proíbe também usar “trucagem”, montagem ou outro recurso de aúdio e vídeo que possa expressar deboche. Em vigor desde o dia 1° de julho, a lei já levou vários programas a se adaptarem de forma cautelosa. O programa Casseta & Planeta resolveu tirar do ar o quadro sobre os presidenciáveis. Segundo Hélio de La Peña, o estilo Dunga está dominando a eleição, e diz também que o povo tem todo o direito de se divertir, já que será obrigado a assistir o cansativo e modorrento horário politico. O líder dos engravatos do CQC, Marcelo Tas também dispara contra a lei dizendo que programa foi obrigado a abrir mão dos cartunistas eletrônicos, que são parte importante da cobertura do programa. Tas também frisou que os politicos sabem da importância que os microfones do CQC tem de atingir uma audiência que está com o saco cheio deles. Ontem mesmo no Programa Tudo é Improviso da Band ficou claro o receio da equipe do programa na brincadeira “O melhor candidato a presidência” onde a humorista Cristiane Wersom fez uma piadinha de Dilma falando do fome zero.Logo após a piada o apresentador chamou os comerciais e evitou estender a brincadeira. Qualquer infração é sujeita a multa de até 200 mil reais. O programa Pânico na TV declarou que os quadros relacionados a politica estão fora do roteiro. Em paises como EUA e França, piadas e qualquer tipo de ironia ou satirização são liberadas. O programa americano Saturday Night Live apresentado por David Letterman usa e abusa da troça aos políticos. Na França a situação não é diferente, mas a legislação exige certos limites. Os meios de comunicação, como a TV e o rádio, não podem distorcer as declarações na hora de editar o material a ser exibido. Como disse Hélio de La Peña parece que a justiça eleitoral brasileira está levando o humor muito a sério. De certa maneira quem sai perdendo é a audiência que vai ter o conteúdo dos progamas reduzidos a chatice e a rotina. O programa Casseta & Planeta que o diga, pois há anos não se renova e tem nessas ocasiões como a eleição sua única chance de apresentar algo diferente.
Músico contribuiu para o desenvolvimento do ensino de música em Araras e para formação da Corporação Musical Maestro Francisco Paulo Russo, atuante até os dias de hoje Baluarte e propagador da arte em Araras, o Maestro Franscisco Paulo Russo nasceu em Nápoles, na Itália em 21 de agosto de 1882. Aprendeu música em Nápoles e em Pizo, na Calábria, com o nobre maestro Jacob Percy. Em 1895, aos treze anos, veio pra o Brasil e ainda muito jovem se estabeleceu em Araras. Além de trazer seu conhecimento musical também contribuiu com sua força de trabalho, e começou a trabalhar como barbeiro, abrindo o Salão “Brasil”, localizado na Praça Oito de Abril. Desbravador da música e de personalidade artística multifacetada ministrava aulas de piano, teatro, e dramaturgia. Teve trabalho intenso com teatro em Araras criando o grupo de teatro amador “Grupo Dramático Operário” e a “Sociedade Recreativa de Danças”. Em dois de setembro de 1926, criou o curso de piano em Araras, e foi responsável t...
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